Éramos jovens e irresponsáveis, e essa era a beleza de tudo aquilo.
Brincávamos com os sentimentos uns dos outros, e nossos corações se recuperavam da noite pro dia.
Ela era alguém que sempre estava ali, até o dia em que a notei, na verdade até o dia em que ela me deu aquela pulseira de praia que ela usava desde o verão passado.
Não conseguia distinguir entre o cheiro dela e o perfume do sabonete que ficaram gravados naquela tira de couro trançado, o que sei é que a mistura foi fatal para me encantar de tal jeito que me deixou hipnotizado por anos à fio.
Alguns anos e muitos poemas depois à conquistei, e pude sentir aquele perfume em seu moletom, seu travesseiro, seus cadernos e em seus cabelos.
Fazia de minhas músicas preferidas nossos hinos de amor, vivíamos mais de sonhos do que de dinheiro, dinheiro era excasso e não importava muito na verdade, era a época de ouro dos amantes que sonhavam em morar numa cabana e viver de amor.
Abandonávamos nossos amigos em troca de mais momentos à sós e eles nos perdoavam porque também estavam no mesmo barco, geralmente em outro braço daquele mesmo mar.
Mentíamos descaradamente para termos nossas fugas para aquele lugar secreto, e não importava tanto,afinal éramos irresponsáveis mesmo.
Sentávamos lado a lado na roda gigante daquela festa junina, e sem vergonha eu gritava do alto que a amava.
Junto com aquele inverno vieram as responsabilidades e a inocência deixou aquele lugar.
A simplicidade deixou aquela cabana e os corações desenhados nas paredes de madeira foram se apagando com o passar do tempo, até o dia em que só restou o vazio e o assovio do vento lá fora.
Outros verões vieram, o sol brilhou em nossas almas, mas todo inverno lembro me com carinho daquela fotografia pendurada naquela cabana hoje abandonada...
Não conseguia distinguir entre o cheiro dela e o perfume do sabonete que ficaram gravados naquela tira de couro trançado, o que sei é que a mistura foi fatal para me encantar de tal jeito que me deixou hipnotizado por anos à fio.
Alguns anos e muitos poemas depois à conquistei, e pude sentir aquele perfume em seu moletom, seu travesseiro, seus cadernos e em seus cabelos.
Fazia de minhas músicas preferidas nossos hinos de amor, vivíamos mais de sonhos do que de dinheiro, dinheiro era excasso e não importava muito na verdade, era a época de ouro dos amantes que sonhavam em morar numa cabana e viver de amor.
Abandonávamos nossos amigos em troca de mais momentos à sós e eles nos perdoavam porque também estavam no mesmo barco, geralmente em outro braço daquele mesmo mar.
Mentíamos descaradamente para termos nossas fugas para aquele lugar secreto, e não importava tanto,afinal éramos irresponsáveis mesmo.
Sentávamos lado a lado na roda gigante daquela festa junina, e sem vergonha eu gritava do alto que a amava.
Junto com aquele inverno vieram as responsabilidades e a inocência deixou aquele lugar.
A simplicidade deixou aquela cabana e os corações desenhados nas paredes de madeira foram se apagando com o passar do tempo, até o dia em que só restou o vazio e o assovio do vento lá fora.
Outros verões vieram, o sol brilhou em nossas almas, mas todo inverno lembro me com carinho daquela fotografia pendurada naquela cabana hoje abandonada...
Aqui está o CRIS romantico...
ReplyDeleteNossa quanta inspiracao, ciuminhos do amor de inverno lol
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